Quando o de mim perdido se abre em dia e o inalienável salvo se apruma
o céu agradecido abre as portas invisíveis do inefável e me mostra o sem fim
vital voo para onde tudo ruma.
Me conta que o que nos pertence, ninguém nos tira ou é esquecido
É pleno, transborda, nos perdoa e não se limita à coisa alguma
Quanto ao resto sorri, tira do bolso do seu manto, o firmamento,
páginas dobradas em que lê
frases pelas constelações escritas com uma pluma:
De nada adianta
soprar contra o vento
nem tecer rede de coisa nenhuma
É como catar todo o vazio do universo
para preencher uma lacuna
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