quarta-feira, 17 de março de 2010


Quando o de mim perdido se abre em dia e o inalienável salvo se apruma


o céu agradecido abre as portas invisíveis do inefável e me mostra o sem fim


vital voo para onde tudo ruma.


Me conta que o que nos pertence, ninguém nos tira ou é esquecido


É pleno, transborda, nos perdoa e não se limita à coisa alguma


Quanto ao resto sorri, tira do bolso do seu manto, o firmamento,


páginas dobradas em que lê


frases pelas constelações escritas com uma pluma:


De nada adianta

soprar contra o vento

nem tecer rede de coisa nenhuma

É como catar todo o vazio do universo

para preencher uma lacuna

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