Era uma vez
uma gaivota tonta
que de si
não podia tomar conta
E a cada vez
que no alçar voo
fez o que fez
à tudo embaralhou.
Até que entendeu
que a natureza
lhe comprometeu
no jogo da presteza.
Assim, hoje em dia
sabe o jugo terrível
e toma a primazia
do que é possível.
Pois, percebeu além
do que imaginava
que gaivota não nasceu
dentro de si
um vagalume ali jazia preso.
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