quinta-feira, 18 de março de 2010


Real

para que existes?

desiste

não me apresente

nem mais uma imagem

nervos, deslutas

mudas, brutas horas

ventos soltos

doidos corvos pelo ar


ai dor

cor anti mel

minha noite e dia amante

tu meu trabalho

meu talho

risco sombra

retalho

bis sonho

e mordo esse talo

daquela estranha flor

do desamor

de que hoje falo


essa imagem

me faz agora eu

teu autor

quase um crime

calo

apago o show

morreu meu regalo

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